Governo de Lula recebe avaliação negativa em pesquisa do Ipec, destacando desafios em várias áreas

Uma recente pesquisa conduzida pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipec) trouxe à luz a perspectiva da população brasileira sobre a gestão atual do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O estudo, que avaliou o desempenho do governo em oito áreas-chave, revelou uma tendência marcada pela insatisfação em grande parte dos setores analisados.
Entre os entrevistados, a educação emergiu como a única esfera na qual a administração de Lula obteve uma avaliação predominantemente positiva, com 38% dos participantes considerando-a como ótima ou boa. No entanto, esta não foi a realidade em outras áreas cruciais.
No combate à inflação, segurança pública, combate ao desemprego, saúde, política externa e combate à fome e à pobreza, a avaliação negativa superou a positiva de forma expressiva. Por exemplo, 46% dos entrevistados classificaram como ruim ou péssima a gestão no combate à inflação, enquanto apenas 23% a consideraram como ótima ou boa.
A situação foi igualmente desafiadora na segurança pública, onde 42% dos participantes expressaram uma visão negativa, comparado a apenas 27% que avaliaram positivamente. O desemprego também se mostrou uma área crítica, com 39% dos entrevistados classificando a gestão como ruim ou péssima.
A saúde, uma das preocupações fundamentais dos brasileiros, registrou uma taxa de desaprovação de 42%, contrastando com os 29% que a avaliaram de forma positiva. Da mesma forma, a política externa e os esforços no combate à fome e à pobreza foram alvos de críticas significativas.
A pesquisa, conduzida entre os dias 4 e 8 de abril, ouviu 2000 pessoas em 129 cidades. Seu objetivo principal foi coletar a opinião dos brasileiros sobre a atuação do governo federal em diversas áreas-chave. Com uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%, os resultados destacam a necessidade de um olhar crítico sobre as políticas e ações em curso, bem como a urgência de respostas eficazes para os desafios enfrentados pela população.